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Ângelo de Sousa propõe-nos uma relação entre  arte  e  natureza através da instalação de onze estruturas metálicas verticais com duplas superfícies espelhadas.   Deste modo,  o artista  cria um dispositivo que devolveao espectador a sua imagem.  O percurso transforma-se,  assim,  num  jogo de espelhos que é intensificado pela paisagem envolvente.

Nesta obra o artista provoca a nossa percepção do real,  tornando visível o que até aí passava despercebido de tão comum e integrado no contexto das nossas expectativas quotidianas.

O jogo de espelhos devolve-nos um enquadramento,  um ponto de vista,  propondo ao espectador um percurso onde a sua imagem se oculta e se revela, devolvida pela própria paisagem que se funde com quem a contempla.

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