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Esta escultura transforma um objecto de uso comum – uma colher de jardineiro – numa  gigantesca peça de uso impossível. Reflecte o espírito pop destes artistas e o gosto pela elevação de objectos banais à condição de objecto artístico, tornando  presente o próprio quotidiano como se uma lupa o ampliasse. Plantoir afirma-se através do humor,  da  cor,  das superfícies tácteis e afirma-se também pelo dinamismo com que a peça foi instalada, ironizando a própria ideia de monumentalidade. Esta peça constitui uma referência ao próprio acto de plantar, tornando-se num símbolo e numa metáfora da intervenção qualificada do homem na natureza, podendo ser vista de 3 pontos diferentes: o caminho do jardim, a casa e a rua, Proporcionando um forte contraste com o espaço envolvente. Toda a sua força converge para o chão, para a terra, muito embora desça de uma grande altitude. Canelada nas costas e lisa por dentro, parece ter sido concebida a pensar na natureza, revelando o interesse destes artistas pela paisagem.

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